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         A historia dos desenhos animados

O desenho animado, criado muito antes do cinema, teve origem de um francês, Émile Reynaud, que no fim do século 19, criou um sistema de animação com um aparelho, cujo o nome é “o praxynoscópio”. Este servia para projectar as imagens em movimento na parede. Desde os primórdios da humanidade, o homem criou desenhos. É instintivo ao ser humano desenvolve-los e fazer com que eles se tornem cada vez mais desenvolvidos. Essa busca fez com que se desenvolvessem os desenhos de hoje, talvez não melhores ou mais evoluídos, mas mais actuais. Eles apenas se adaptaram às crianças (e, por que não dizer, aos adultos) da época. Depois dessa estranha introdução, vamos ao que interessa. Fantasmagorie pode ser considerada a primeira animação, em 1908. Desenvolvida pelo francês Emile Cohl, ela tinha apenas 2 minutos (nem chegando a isso), e foi exibida na Theatre Gymnase. Os primeiros desenhos animados como conhecemos hoje surgiram apenas na década de 1910, no então cinema mudo e sem cores. Naquela época, a maioria das animações era de curta-metragem, geralmente visando a um público mais adulto, com piadas e roteiros para uma faixa etária mais elevada do que a dos dias actuais. Mais para a frente, vemos o surgimento de um desenho que incrivelmente faz sucesso até hoje. O Gato Félix foi criado em 1917, ainda sem cores nem falas (uma versão mais actual passava no Cartoon Network). Naquela década, surgiu também a Disney e o famoso Mickey, em 1928. Inovando completamente na época, ele teve o primeiro desenho com efeitos sonoros (com a voz sendo do próprio Walt Disney), uma completa revolução na época e que fez o desenho ser um imenso sucesso. Tanto, aliás, que fez com que o pobre Mickey não parasse de trabalhar até hoje, estrelando mais de 100 curtas. No início da década de 30, surgiu uma personagem bastante influenciada pela época. Betty Boop era uma menina de cabeça grande e olhos redondos, com uma cara de santinha, e usava um vestido não muito adequado na época (que mostra o público a que o desenho era direccionado). Sem cores, mas com som, ela foi um sucesso, até que o regime anticomunista a colocasse como um dos problemas a serem solucionados. Para “preservar a moral” americana, ela ganhou uma roupa mais comportada e trocou sua personalidade, se tornando uma esposa obediente. Teve seu fim em 39, voltando algumas vezes em filmes ou produtos. Novamente inovando, a Disney nos traz em 32 o primeiro desenho animado colorido: Flores e Árvores. A revolução foi, novamente, um sucesso na época, e novas empresas surgiram nessa área, como a Warner. Tentando copiar a fórmula da concorrente, seus desenhos foram um completo fracasso – por serem bem fracos -, até que se adoptou uma ideia diferente. Apelando para a insanidade dos personagens, surgiam, no final da década, Pernalonga e companhia. Na década de 40, enquanto o mundo se preocupava com a guerra, os desenhos não tiveram grandes alterações. Surgiam animações como Tom e Jerry, pela Warner, e Zé Colmeia, uma homenagem aos cariocas, pela Disney. Até então, os desenhos eram exibidos no cinema, o que mudaria nas décadas seguintes. Na década de 40 fizeram sucessos desenhos que são famosos até os dias actuais. Frajola e Piu Piu, Papa-léguas e Pica-Pau eram alguns, que geralmente seguiam a mesma fórmula repetitiva: tinham bastante pancadaria gratuita e uma caça incessante entre os dois personagens principais, com o caçador sempre apanhando. As décadas de 50, 60, 70 e 80 se seguiram com esses desenhos que apresentavam problemas do quotidiano da família, não importava o quão estranha ela fosse. A nova fórmula exigia mais do desenho, então nasceu a perseguição, luta entre os personagens, vitória dos bonzinhos, e muitas vezes finalizadas com uma lição de moral ou uma piada seca (ou ambas). Na década de 90, vemos um aprimoramento no humor dos desenhos. Sátiras se tornam comuns e as piadas, mais elaboradas. As lutas diminuíram, mas a luta ainda corria solta (de forma mais suave e cómica, mas ainda estava lá). Pode-se citar a ida de Steven Spilberg para a Warner, que o tornou o encarregado pelos desenhos Pink e Cérebro (hilário, sobre dois ratos de laboratório que querem dominar o mundo e usam dos planos mais mirabolantes para isso), Animaniacs (o mais fraco dos três) e Freakazoid (completamente insano e, talvez por isso, excelente). Outros desenhos afloram nessa época, como South Park e Os Simpsons, marcando a volta dos desenhos mais adultos (mesmo que os principais telespectadores sejam adolescentes) e de humor mais negro (o pobre Kenny que o diga). No final da década, também vemos uma invasão de animação, que se fortalecem ainda mais no novo milénio. Agitações como Pokémon e Cavaleiros do Zodíaco tornaram possível a entrada de muitos novos desenhos japoneses e fizeram com que a programação de desenhos de diversos canais fosse apenas de animação. Tivemos também uma volta de desenhos mais gozados, que levam tudo ao extremo. Falo dos Cartoon Cartoons, Bob Esponja e tantos mais que ainda estão por vir. Obviamente, nem todos os desenhos seguem essas “regras”, de modo que desenhos actuais usam fórmulas antigas. Temos como exemplo o inusitado Duck Dodgers, com o personagem principal sendo interpretado pelo Patolino e usando diversas piadas antigas (e que ainda assim são engraçadas).